Há muitas definições para esse termo “engolir sapo”: Pare de engolir sapos na comunicação
Suportar algo que nos contraria sem reagir ou demonstrar desagrado.
Se permitir ouvir calado(a) e de forma recorrente falas agressivas que te magoam.
Aguentar um desaforo e não saber como reagir.
Essas são algumas das definições que encontramos para representar esse ditado popular “Engolir sapo” em nossos relacionamentos. Na prática, esse termo se refere a algo que você ouviu e que o fez se sentir mal, com a sensação de algo (sapo) engasgado na garganta. Mas porque permitimos isso? Por que permitimos essa sensação? Pare de engolir sapos na comunicação
Para mantermos a harmonia em um relacionamento?
Para não contrariarmos nosso chefe?
Para não nos indispor com um colega de trabalho?
Para passarmos a imagem de pessoas compreensivas?
Ahhhh, muitas podem ser as respostas e os motivos, não é mesmo? Mas elas não passam de justificativas que utilizamos para esconder nossa postura passiva e permissiva perante essas situações. Ao agirmos assim, permitimos que as pessoas se dirijam a nós com comportamentos e falas “agressivas” e nos tornamos cada vez mais inseguros em nossa comunicação. Ficamos chateados e irritados. E uma hora, como se diz, a bomba explode e transbordamos todo esse sentimento também de forma agressiva.
O que fazer?
Mude sua atitude! Pare de engolir sapos desenvolvendo o autoconhecimento, identificando suas fragilidades que te levam a aceitar esses comportamentos “sapos” e assim, adotando e tendo uma comunicação mais sincera e honesta com você e com o outro. Na prática, tudo isso te levará a agir assertivamente em relação a si mesmo(a) e com a outra pessoa. Por exemplo:
– Identifique e fale o que importa para você, seus sentimentos e necessidades. Mão aceite tudo em nome de ser valorizado(a), da amizade, de um cargo, de um reconhecimento.
– Não julgue o outro! Porque ao agir assim você deixa de focar na compreensão e nas reais necessidades do outro e também anula as suas
– Cale-se! O silêncio muitas vezes tem o poder de dizer muita coisa. Nem tudo precisa de resposta, de aceite, de explicação ou desculpa.
– Antes escute! Ouça o que o outro diz para que você compreenda o que se passa. Se preciso, faça perguntas para verificar o nível da sua compreensão em relação aos fatos apresentados, para daí tomar uma decisão, responder e agir.
Quando ouvimos verdadeiramente, aumentamos as chances de um diálogo mais empático e assertivo para ambas as partes. É diferente de ser reativo. É compreender o que se ouve para daí sim, responder, se necessário, com uma fala assertiva.
– Se for preciso dizer “não”, diga!
– Se for preciso alertar sobre como se sente quanto ao que o outro te fala, alerte!
– Se for preciso discordar sobre algo, discorde!
Essas posturas evitam os “engolir sapos” porque mostram ao outro como você se sente em relação ao seu comportamento e fala. Também levam a um diálogo que visa o entendimento e o alcance de resultados e decisões assertivas. Levam a soluções que eu defino como um ganha-ganha. Nem sempre o outro tem consciência sobre como se comunica e o quanto sua comunicação pode ser agressiva. Portanto, cabe a você alerta-lo sobre seus sentimentos em relação a como ele se dirige a você, seja pela forma como fala ou se comporta.
Você não precisa a todo momento concordar, aceitar, disputar ou justificar tudo. Precisa sim entender as suas necessidades, limitações e também as do outro. E isso só é possível por meio do autoconhecimento e do desenvolvimento de uma comunicação empática, autêntica (que cuida de si) e de uma escuta ativa. Pode não parecer fácil, mas com consciência, treino e atenção, você muda o hábito, a postura e se torna mais feliz. Vai perceber que ao final, você saberá se relacionar muito melhor na vida pessoal e profissional, sendo respeitado(a). Isso não é bom?
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Abraços
Rosana Zan – Mentoria em Comunicação & Carreira